segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Foi o destino...

Fazia 6 anos que eles não se viam. 'Ela' foi apaixonada por 'ele' no colégio.
Os dois tiveram um romance que não durou muito. 'Ele' saiu da escola e ela esqueceu de sua existência.

Anos se passaram. 'Ela' namorou outros caras. 'Ele' pretendia se casar com sua namorada.
Um dia, 'ela' levou um pé na bunda de até então, o grande amor da sua vida. Um cara que omitiu coisas. Um cara que pulou fora. 'Ela' sofreu, correu atrás, pensou em suicídio. 'Ele' perdeu o pai, terminou com a namorada e tentou suicídio.
Com motivos diferentes, os dois sofreram. Cada um do seu jeito.

'Ela' correu atrás de seu amor novamente e tentou contato. Não deu certo. Aquele cara que 'ela' amava não a quis de volta. Depois da tentativa de suicídio 'ele' ficou em coma por três dias. Viajou pra vários lugares. Andava triste e sem vontade de viver.
Um dia, por acaso, 'ela' notou a tristeza entre as mensagens que 'ele' deixava.
Por fim, os dois retomaram contato. 'Ela' encontrou nele alguém pra contar sua tristeza e lamentar a falta que o ex fazia. 'Ele' percebeu o quanto 'ela' amava aquele cara. E quanta sorte aquele cara tinha por ter uma mulher como ela apaixonada.
Mas 'ele' encontrou nela alguém que o fazia rir. Alguém que 'ele' procurava. A menina-mulher. A mulher guerreira. A mulher sincera. A mulher amiga. A mulher que não o deixaria cair.
Depois de uma virada de ano na qual pela última vez 'ela' tentou reaproximação com seu ex, percebeu que seu grande amor estava em outra e a havia esquecido. Decidiu então virar aquela página e seguir a vida em frente. Conforme 'aquele' que 'ela' amou havia incentivado.
'Ele' passou o Ano Novo triste. Segundo 'ele', 'o pior reveillon de minha vida'...
Um sábado a noite. Uma conversa de MSN. Uma conversa que durou madrugada a fora. Fazia muito tempo que 'ela' não tinha um papo tão legal com alguém. 'Ele' pediu uma chance. 'Ela' deixou claro o que ainda sentia pelo ex. 'Ele' gostava da sinceridade dela, disse que estava disposto a arriscar e que a chance que lhe fora dada não seria disperdiçada. 'Ele' a convidou pra sair. Uma dúvida e depois um sim como resposta.
Domingo de sol. 'Ela' se arrumou. Colocou um vestido florido e uma sandália baixa. Perfumou-se.
Se encontraram no metrô.
'Ele' estava bem vestido. Calça jeans. Blusa listrada na cor azul escuro. Tênis All Star de couro. Seus olhos brilharam. 'Ele' notou a mudança daquela menina que agora era uma mulher. Caminharam. Conversaram. Sentaram em um lugar calmo.
Contaram as coisas boas. 'Ele' a elogiou várias vezes. Falou de seu pé, do seu cabelo, do seu cheiro, da sua pele, do seu corpo, da sua personalidade. 'Ela', por segundos esquecia daquele cara que a havia abandonado. Aquele cara que só pensou nele.
'Ele' a fez sorrir como em muito tempo não sorria. Se beijaram pela primeira vez depois de 6 anos. Aquele beijo queimou o corpo, bagunçou a mente e fez pulsar levemente o coração. 'Ela' ficou confusa. 'Ele' riu. 'Ele' prometeu o mundo. 'Ela' gostou da idéia. 'Ele' viu nela a chance de ficar. 'Ela' viu nele a chance de amar de novo. 'Ele' prometeu nunca magoar. 'Ela' prometeu não errar. 'Ela' viu nele alguém que não ia pular fora no primeiro momento de crise. 'Ele' gosta de Bob Marley. 'Ela' de Vander Lee. 'Ele' quer ser feliz. 'Ela' também.
Foi dada a largada. Os dois se deram uma chance. Foi o destino...

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