segunda-feira, 1 de março de 2010

A vida sem expectativas

Clara sempre foi muito emotiva.
Um dia ela ficou triste. Chorava todos os dias.
Por fora feliz, mas por dentro, ódio e amor se misturavam...
Tentativa de uma nova paixão em vão. Não estava tão feliz com a nova relação.
Ponto final. Lá se vai alguém que não lhe causou tão boa impressão.
Eis que quando menos esperava, e depois de ter decidido não criar expectativas, Clara conheceu alguém especial.
Chegou em um momento oportuno, onde qualquer nova adição de carinho, beijos ou demonstração de afeto era bem vinda!
Clara se envolveu. Sábado passado fez uma semana que ela sente saudade dele, sente tesão por ele e sente isso sem cobrança. Por livre e espontânea vontade.
Clara sente por que quer. Sente sem medo e sem criar expectativas.
Clara acredita, que dessa forma ela pode ser feliz.
Clara hoje não se importa se as pessoas não lhe correspondem. Neste momento, ela sabe que o amor faz bem principalmente a quem o emite.
Óbvio que Clara continua em recuperação. Mas agora só restam resquícios de um amor que lhe trouxe mentira e deixou ódio. Ódio que nem existe mais. Portanto, por ser o sentimento mais próximo do amor, define-se qué se não existe ódio, não existe mais amor.
Enfim, Clara se libertou. Está feliz. Está contente. Está deixando a vida levar sem expectativas; pois essa é a nova forma que Clara tem de lidar com as relações amorosas.
=]
Adriane Assis

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