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sexta-feira, 11 de março de 2011

Sexta

Então hoje, mais do que nunca eu quero beber um copo de ânimo e comer uma porção de libidinosidade; que é pra relaxar.


Adriane Assis

terça-feira, 4 de maio de 2010

"O trabalho é, o pai do prazer."


Tudo começou assim...
(...) então ele tirou a sua blusa. Beijou e mordeu com ardor os seios daquela moça. De tão pequenos cabiam na palma de sua mão. Ele não se importou; era prazeroso sentir que eles recheavam também a sua boca. Apertou firme a cintura dela. Dedilhou. Seu nariz percorreu por todos os contornos que aquele corpo moreno apresentava. O cheiro era delicioso e inebriante. A sua língua quente a fazia arrepiar... e seus pêlos pareciam um capinzal a levantar com o vento.
Com leveza ela arranhava sua barriga e respirava profundamente em seu ouvido. Pareciam uma pessoa só. (...)
Naquele movimento de vai e vem os olhos dele apreciavam a beleza dela. Não podia imaginar uma mulher com traços tão bonitos e personalidade tão forte. Ele não a conhecia direito, mas pelo olhar e gestos percebia que ela era assim.
O corpo dele esquentou. Suas pernas estremeceram. Ela olhava com sagacidade. Era um prazer ver aquele rapaz delirando. Levantou. Sorriu maliciosa e ironicamente.
Dirigiu –se até a penteadeira. Pegou um cigarro ainda o observando. Ele demonstrava cansaço e felicidade infortúnia.
_São 300,00 reais. Ela disse.
Jogou as roupas sobre o rapaz, que se vestiu, pagou e saiu.
Ela gritou:
_Próximo!
E...
Tudo começou assim...
Adriane Assis


(Título da crônica é uma frase abreviada de Voltaire:
"O trabalho é, na maioria da vezes, o pai do prazer.")